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Esse assunto se esgotou, diz executiva demitida do Santander

“Estou indo viajar. Vou ficar fora de São Paulo até o dia 25”, disse à revista Exame Sinara Polycarpo Figueiredo, que até há poucos dias era a superintendente de investimentos do banco Santander.

Sinara é a funcionária de mais alto escalão do banco a perder o emprego por causa da polêmica despertada por uma carta enviada em julho aos clientes de alta renda do Santander.

Como vários outros informes de investimentos, o texto associava a presidente Dilma Rousseff à piora do quadro econômico no país, mas sua repercussão despertou a revolta do PT.

A revista também apurou que ao menos outras duas pessoas foram demitidas: Eduardo Correia, gerente comercial da equipe que fez o relatório, e a analista que escreveu o texto.

“O banco não cerceia as liberdades individuais de seus funcionários e nossas análises técnicas não se submetem a qualquer tipo de pressão externa. Essas pessoas foram demitidas porque quebraram nosso código de conduta, que diz que não podemos nos manifestar sobre tema político-partidário”, diz Marcos Madureira, vice-presidente de comunicação e marketing do Santander.

No meio desse tiroteio, Sinara, a vítima mais graduada, desabafa: “Minha trajetória é impecável e bem-sucedida. Portanto, jamais poderá estar associada a qualquer polêmica. Esse assunto já se esgotou”.

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