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Estadão desiste do impeachment de Bolsonaro e manda ele “agir como presidente”

Jair Bolsonaro. (crédito: Sérgio Lima/AFP)

Em editorial, o Estadão, da “escolha muito difícil”, agora quer que Bolsonaro passe a “agir como presidente”.

Há menos de um mês o jornal pediu o impeachment do chefe do Executivo, mas aparentemente mudou de ideia.

O texto rebate a falsa dicotomia entre vida e economia, e exigiu maior celeridade na imunização:

“A ciência fez seu trabalho. E com louvor. A partir do primeiro caso registrado de covid-19, no fim de 2019, em poucas semanas o sequenciamento genético do novo coronavírus já havia sido realizado. Daí para o desenvolvimento de não uma, mas de ao menos seis vacinas seguras e eficazes contra o patógeno levou pouco mais de um ano. Um feito científico sem precedentes”.

Desta vez, no entanto, não houve pressão pelo seu impedimento, mas sim para que ele aja à altura do cargo:

“Há vacinas. O governo federal é que não trabalhou com diligência para trazê-las aos brasileiros a tempo de salvar vidas. E não o fez porque Jair Bolsonaro não quis. É tão simples quanto isso. Passa da hora de fazê-lo agir como presidente da República”.