Estadão insiste na escolha muito difícil, agora entre Lula e Bolsonaro
O novo editorial do jornal O Estado de S.Paulo, o Estadão, chama-se “A responsabilidade do País”. Mas é uma reedição de “uma escolha muito difícil”: trocando Haddad por Lula contra Bolsonaro nesse começo de 2022.
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A nova “escolha muito difícil” do Estadão
Eles começam o editorial:
“Ano Novo é tempo de esperança: de olhar para a frente com otimismo, aprendendo com os erros do passado e renovando os melhores sonhos para o futuro. Essa dinâmica pode ser aplicada não apenas na vida pessoal e familiar, mas também nos rumos do País. E aqui o prognóstico brota imediatamente: 2022 será um ano de grandes desafios, seja pela gravidade da crise social e econômica – há muitos brasileiros passando fome –, seja pelas decisões que a população terá de tomar nas eleições do segundo semestre”.
Eles desenvolvem uma comparação descabida:
“Lula e Bolsonaro têm muitas diferenças, mas possuem uma radical semelhança: os dois são parte do problema, tendo contribuído, cada um a seu modo, para a atual crise social, econômica, política, cívica e moral. Um dos aspectos mais perversos da similaridade entre Lula e Bolsonaro é o modo como tratam as classes mais pobres. Uma vez que medem tudo pelo interesse eleitoral, a vulnerabilidade social, em vez de ser enfrentada responsavelmente, é usada como oportunidade eleitoreira. Para os populistas, a autonomia do cidadão é obstáculo para a instauração do seu projeto de poder”.
E concluem:
“Em 2022, o País tem o desafio de enfrentar responsavelmente o drama social e econômico que recai sobre boa parte da população. Em vez de cabresto político, a pobreza deve ser o grande estímulo para políticas públicas responsáveis. É hora de cuidar generosamente dos mais vulneráveis, é hora de construir soluções efetivas e sustentáveis. Basta de retrocesso”.
O Estadão sempre dá uma colher de chá para o Bolsonaro.