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Estados discutem taxar mansões e iates como alternativa fiscal

Iates alinhados em marina

Governos estaduais retomaram debates sobre taxação de bens de alto valor, como mansões e embarcações de lazer. A discussão surge diante da necessidade de equilibrar contas públicas e ampliar receitas sem pressionar atividades produtivas. O tema já apareceu em ciclos anteriores, mas ganhou novo fôlego com a revisão de políticas fiscais.

Especialistas apontam que a medida, se adotada, exige modelagem cuidadosa. O desafio é criar parâmetros claros sobre valor, uso e classificação dos bens. Estados argumentam que tributar patrimônio de luxo pode gerar arrecadação adicional sem afetar maioria da população.

Críticos da proposta afirmam que a taxação pode gerar migração de registros para outros estados ou países, reduzindo resultados práticos. Por isso, parte dos governos defende regras alinhadas entre unidades da federação. A discussão inclui estudos comparativos com modelos já aplicados em outras economias.

A análise ainda está em fase inicial. Qualquer mudança depende de aprovação legislativa e estudos técnicos detalhados.