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‘Estou grávida, sem salário e dependendo de ajuda para sobreviver’, diz mulher que está na fila do INSS

Thalita Magalhães entrou com pedido de auxílio-doença por depressão em dezembro do ano passado. — Foto: Arquivo pessoal

Do G1:

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda não colocou em prática as medidas anunciadas para agilizar a análise de milhares de pedidos de benefícios que se acumulam sem resposta. O resultado disso é a espera de segurados que chegam a ter de contar com doações para sobreviver.

Esse é o caso da vendedora Thalita Magalhães, de 26 anos, que entrou com pedido de auxílio-doença por depressão em dezembro do ano passado.

“Estou grávida de 8 meses, sem salário, afastada por depressão e dependendo da ajuda de terceiros para comer e alimentar minhas duas filhas de 3 e 10 anos”, diz.

Segundo ela, a justificativa do INSS é que o sistema não foi atualizado para as novas regras da Previdência, em vigor desde novembro. Seu último dia de trabalho foi em 27 de novembro. A empresa pagou os primeiros 15 dias de afastamento, e depois ela não recebeu mais nada. A perícia foi feita em 20 de dezembro, e desde então passou a contar o tempo de espera pela resposta do pedido do auxílio-doença.

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