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‘Estou indo como mestre’, diz Emicida sobre residência artística na Universidade de Coimbra

O rapper Emicida foi às redes sociais nesta segunda (19) dar mais detalhes sobre sua “entrada” na Universidade de Coimbra em Portugal.

“Podemos dizer que até que enfim eu consegui entrar na faculdade! Grato, ansioso e feliz. Vai ser foda!”, anunciou o músico.

Ele compartilhou uma notícia do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra intitulado “Emicida em residência artística no CES/UC”.

“Ó, Muita gente me parabenizando por entrar na faculdade. Obrigado amigos. Mas eu não estou indo como aluno (embora eu seja um eterno aprendiz de tudo) estou indo como mestre ( aliás, adorei o titulo “cátedra insurgente”) e é uma honra sem tamanho”, explicou Emicida.

Leia abaixo a nota do CES/UC:

O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra acolhe, pelo período de 3 meses, entre 25 de julho e 21 de outubro de 2021, a residência artística de Leandro Roque de Oliveira, conhecido artisticamente como Emicida. A presença do autor e performer brasileiro decorre no âmbito das atividade e projetos que o CES coordena, nomeadamente a Universidade Popular Empenho e Arte, o Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Socais e os projetos de investigação KINDER e PARENT, coordenados por Tatiana Moura.  Emicida participará numa agenda diversificada de eventos de que constam palestras, intervenções artísticas, rodas de conversa e entrevistas. Tendo em consideração a obra e o impacto público de Emicida, de que pode destacar-se o recente documentário de sua autoria “AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, a residência artística irá promover uma reflexão e um diálogo transatlântico sobre a relação entre arte, ciência e transformação social. 

O convite dirigido a Emicida constitui a iniciativa piloto da “Residência Artística CES”, uma “cátedra insurgente” proposta em 2021 no âmbito das atividades da Universidade Popular Empenho e Arte (UPEA-CES). Com esta proposta pretende-se criar um espaço emblemático de articulação entre investigação desenvolvida no CES e a criação artística com impacto público na promoção dos direitos humanos, na afirmação de vozes e linguagens negligenciadas pela cultura académica e no estreitamento de diálogos com os movimentos sociais na Europa e no Sul global.