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Estudante que matou cadeirante na Bahia usava roupa preta, capuz e óculos escuros

Alunos fogem de escola na Bahia após disparos de estudante
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na manhã desta segunda-feira (26), uma cadeirante morreu após um jovem invadir armado a Escola Municipal Eurides Sant’anna em Barreiras, no oeste da Bahia. O estudante que matou a cadeirante estava todo de preto e cobria seu rosto com capuz e óculos escuros, segundo uma testemunha.

De acordo com as informações divulgadas, a Polícia Militar (PM) foi acionada e agiu com velocidade. A arma do atirador falhou algumas vezes, possibilitando a fuga de diversos estudantes da escola. Porém, a cadeirante identificada como Jeane da Silva Brito acabou sendo atingida no ataque e foi a óbito.

O autor dos disparos teria 13 anos e estava matriculado no colégio, porém, não estava frequentando as aulas. O garoto invadiu a escola usando roupas pretas, encapuzado e com óculos escuros, carregando com ele um revólver calibre 38, duas armas brancas e uma “aparente” bomba caseira.

Conforme informações do Comando de Policiamento Regional Oeste (CPRO), na tentativa de fuga, o atirador foi alvejado pela polícia. O suspeito está internado em estado grave no Hospital Geral do Oeste, mas a unidade não deu mais detalhes sobre seu estado de saúde.

“O menino estava todo de preto, entrou na escola e deu um tiro aqui na porta. Quando chegou lá dentro deu outro tiro. Os meninos correram tudo pra quadra”, informou um estudante. “Mandaram sair todo mundo pelo fundo.”

“Quando cheguei só deu pra ver o suspeito todo encapuzado. Consegui, pelo instituto humano, apenas correr. Vi que ele efetuou vários disparos. Ele atingiu uma cadeirante. A gente está aqui agora tentando tirar os alunos, pela segurança”, afirmou a coordenadora pedagógica Mônica Patrícia à TV Bahia. “Estou extremamente estarrecida com essa situação”.

Ainda segundo as informações coletadas pela Polícia, o acusado tinha problemas psicológicos. O jovem teria planejado o disparo contra a jovem, mas ainda não se sabe o motivo do crime.

Vale destacar que a escola adotou o modelo cívico-militar em 2020, durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), por acreditar que a medida traria mais segurança e disciplina para os estudantes.

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