Estudo revela que excesso de telas pode afetar o comportamento das crianças

Um estudo recente divulgado pela CNN Brasil tem chamado a atenção de pais e avós, apontando os impactos negativos do uso excessivo de telas, como celulares, tablets e televisores, no comportamento das crianças. A pesquisa revela que o tempo prolongado diante de aparelhos eletrônicos está diretamente relacionado a episódios frequentes de irritação, impulsividade e dificuldades de socialização, especialmente entre os mais jovens.

Segundo especialistas, a exposição prolongada às telas interfere não só no sono, mas também no aprendizado e na capacidade de concentração das crianças. Os efeitos são mais pronunciados em crianças menores de 5 anos, um período crucial para o desenvolvimento de hábitos e vínculos afetivos.

Para muitos avós, que cresceram em uma era sem a onipresença digital, o resultado do estudo não é uma surpresa. Frequentemente, observam que as crianças atuais parecem mais agitadas e com menor capacidade de atenção, um fenômeno agora respaldado cientificamente.

Especialistas recomendam que o tempo de tela seja monitorado e limitado conforme a idade das crianças. A Academia Americana de Pediatria sugere, por exemplo, que crianças com menos de 2 anos não sejam expostas a telas, e que o uso de dispositivos seja supervisionado até os 5 anos, com conteúdo educativo.