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Estudos comprovam eficácia de vacinas contra a variante Delta

Vacina – Foto: Reprodução

Estudos comprovam eficácia de vacinas contra a variante Delta. Essa cepa, mais transmissível, tem freado planos de reabertura pelo Brasil e pelo exterior.

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Coronavac

Um estudo realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças e pela Escola de Saúde Pública na China, apontou que quatro vacinas de vírus inativado, entre elas a Coronavac, oferecem proteção contra quadros graves da covid causados pela variante Delta. A informação é do Estadão.

A pesquisa foi publicada na revista The Lancet e analisou 10.813 pessoas entre maio e junho deste ano.

O objetivo do estudo foi medir a efetividade das vacinas de vírus inativado no “mundo real” e sua capacidade de proteger contra quadros graves ou de pneumonia causados pela Delta.

Entre aquelas parcialmente vacinadas, a eficácia foi de 1,4%, enquanto os que completaram o esquema vacinal (receberam as duas doses) apresentaram eficácia de 77,7%. No geral, o estudo afirma que “qualquer vacinação estava associada com a eficácia de 47,5% contra a pneumonia causada pela covid-19”, o que é a média entre as duas porcentagens.

Já em relação aos casos graves de covid-19 causados pela Delta, o estudo encontrou apenas 19 pacientes, todos não vacinados. Isso levou a um índice de 100% de eficácia das vacinas de vírus inativado. Porém, a amostra é pequena e é preciso aguardar mais estudos de análise para entender esse potencial de proteção.

Pfizer e Astrazeneca

Um estudo feito pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, concluiu que as vacinas da Pfizer e da Astrazeneca são eficazes contra a variante Delta, mas o nível da proteção tende a cair com o tempo. A informação é do Estadão.

A pesquisa também apontou que a carga viral dos pacientes infectados pela Delta, mesmo após imunizados, é maior do que entre aqueles que contraíram o vírus por outras cepas.

Os resultados apontam para a eficácia de ambos os imunizantes contra a variante descoberta originalmente na Índia, após a aplicação das duas doses dos dois imunizantes.

No caso da vacina Pfizer, foi encontrada eficácia de 94% contra a Delta 14 dias após a segunda dose. Esse índice caiu ao longo do tempo, chegando a 90%, 85% e 78%, quando passados 30, 60 e 90 dias.

A mesma tendência foi encontrada para a AstraZeneca. Após 14 dias da a aplicação da segunda dose apresentou uma eficácia de 69% contra a Delta. Com uma queda menos abrupta, este índice chegou a 61% passados 90 dias depois da segunda aplicação.