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EUA: extrema direita responde por 93% dos massacres desde 2005

Charlie Kirk, influenciador de extrema-direita assassinado nos EUA. Foto: Divulgação

Um levantamento da Anti-Defamation League (ADL) contabilizou, nos últimos 20 anos, 371 assassinatos cometidos por integrantes de grupos extremistas nos Estados Unidos. Desse total, 347 autores estavam ligados à extrema direita, o que corresponde a 93%.

A maioria absoluta desses casos — 262 homicidas — tem ligação direta com o supremacismo branco. O restante está associado a correntes como o movimento conspiracionista e antigoverno dos chamados “cidadãos soberanos”.

No mesmo período, apenas nove assassinos de extrema esquerda e 15 islamistas foram registrados, números considerados marginais diante do predomínio da violência de extrema direita.

Os motivos variam: ataques terroristas, crimes de ódio, disputas ligadas ao tráfico de drogas ou ao crime organizado. Muitos desses assassinatos não chegam a ter destaque na imprensa, com exceção dos massacres em massa. Entre as vítimas, estão tanto integrantes de minorias quanto policiais e agentes da lei.