EUA tem cerca de 80 mil militares distribuídos por 27 bases no Oriente Médio
Do Estadão:
Os EUA podem encarar um longo conflito no Oriente Médio. Há cerca de 80 mil militares americanos na região, espalhados por 27 bases e instalações distribuídas em 12 países – bem equipados e com apoio pesado, representado pela presença de um, e as vezes dois porta-aviões nucleares, acompanhados de destróieres, cruzadores e quase sempre por um submarino de ataque.
Nessa conta, feita em setembro pelo Centro de Estudos Estratégicos, de Washington, não entram os complexos relativamente próximos mantidos no Afeganistão e no Paquistão. O mapa do sistema abrange o Bahrein (3 unidades), Djibuti (1), Egito (1), Iraque (1), Israel (2), Jordânia (1), Kuwait (4), Omã (6), Catar (2), Arábia Saudita (1), Turquia (2) e Emirados Árabes (3).
O Pentágono faz um rodízio constante no efetivo para combater o estresse. O número nunca é inferior a 65 mil. No território iraquiano o contingente permanente tem sido mantido na faixa de 5,1 mil soldados. Donald Trump ordenou o envio de outros 3,5 mil.
As armas atômicas, 50 delas, ficam estocadas na Turquia, em uma célula de alta segurança da base de Incirlik. São do tipo B61-12, pequenas e com a tecnologia atualizada pela última vez há mais de 20 anos – mas são 10 vezes mais potentes que a lançada sobre Hiroshima, em 1945.
No gigantesco conjunto dos Emirados Árabes, a base aérea de Al-Dhafra hospeda a 380.ª Ala Expedicionária da Força Aérea americana. A frota transferida de Plattsburgh, Nova York, abrange grandes jatos KC-10 com capacidade de realizar reabastecimento em voo, drones do tipo RQ-4 Global Hawk, aviões de alerta avançado e controle E-3 Sentry, aeronaves de espionagem U-2 Dragon Lady e um esquadrão dos caças F-22 Raptor, tão avançados que não podem ser exportados.
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