Evangélicos bolsonaristas se dividem sobre porte de arma

De O Globo:
Um dos principais grupos responsáveis pela vitória de Jair Bolsonaro nas urnas, os evangélicos adotam cautela em relação à retórica em defesa das armas, bandeira levantada desde a campanha e que o presidente promete começar a tirar do papel a partir desta semana.
O bispo Robson Rodovalho, líder da igreja Sara Nossa Terra, se diz favorável à posse de armas, especialmente em áreas rurais, onde considera que as autoridades de segurança são menos presentes. No entanto, teme pelo risco de conflitos nas ruas com a hipótese deliberação do porte.
“A maioria dos evangélicos não quer ter armas. Defendemos a vida. A gente sabe que isso vai provocar mortes em discussões de trânsito, em bar, assim como uma maior incidência de casos de violência como ocorrem nos Estados Unidos” diz Integrante da bancada evangélica da Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).
O bispo Samuel Ferreira, presidente da Assembleia de Deus de Madureira, foi um dos religiosos que manifestaram essa preocupação, segundo pessoas próximas.
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