Ex-funcionária da Riachuelo se defende após acusação de ataque a autista

A ex-funcionária da Riachuelo que foi acusada por uma cliente de ter discriminado seu filho autista no Boulevard Shopping, em Feira de Santana (BA), publicou na sexta-feira (17) um vídeo nas redes sociais com a sua versão.
Jairta Lima, operadora de caixa na Riachuelo há mais de um ano, foi demitida após a repercussão do caso. Em um vídeo, a mãe da criança alegou que a funcionária teria chamado seu filho de “bomba”.
A ex-funcionária contou que sua colega de trabalho, identificada como Tatiana, passou a cliente para o seu caixa e não explicou a situação. “Ela simplesmente jogou no meu caixa. “Perguntei: ‘Tati, por que você está passando essa cliente para mim?’. Ela simplesmente me deu as costas e saiu. Até então, eu atendi a mãe e a criança super bem. Em nenhum momento destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa, eu virei para Tati e disse: ‘Tati, não traga mais essas bombas”, disse.
Segundo Jairta, o termo “bomba” é utilizado para se referir ao uso de “cartão terceiros”, indicando quando o cliente não utiliza o cartão da loja. A mulher disse ainda que não tinha conhecimento de que a criança era autista, já que o cartão não foi apresentado a ela, e que foi “demitida injustamente”.
Veja o vídeo:
Ela foi acusada por uma mãe de capacitismo contra o filho autista. Acabou demitida da Riachuelo. Mas gravou vídeo para explicar o ocorrido. A empresa pode ter cometido uma tremenda injustiça a se confirmar suas alegações. https://t.co/iXpKPiHhNf
— GugaNoblat (@GugaNoblat) November 18, 2023