Ex-ministro puxa o saco do pai de Mauro Cid e do Exército e toma enquadra de Dino

O ministro da Justiça, Flávio Dino, “detonou” o ex-ministro do Trabalho e ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Almir Pazzianotto (MDB), após ser contestado sobre ação da Polícia Federal que teve Mauro Lourena Cid, “general de quatro estrelas” como alvo. Pazzianotto é advogado e foi indicado ao Ministério do Trabalho por Tancredo Neves, em 1985, ficando no cargo até 1988, durante o governo de José Sarney.
O advogado utilizou sua conta no Twitter para criticar a operação. Ele atacou o ministro da Justiça por permitir a investigação e considerou um “grave erro estratégico”, “determinar a invasão da residência”. O ex-ministro também questionou se o comandante do Exército havia sido consultado e concordado com a operação.
Flávio Dino, ao tomar conhecimento das declarações de Pazzianotto, respondeu de forma detalhada e argumentativa. O ministro da Justiça esclareceu que não se tratava de uma “invasão”, mas a “Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão, expedido pelo Poder Judiciário, nos termos da Constituição e do Código de Processo Penal”.
Dino também refutou as insinuações de Pazzianotto e destacou a importância de investigar todos os indícios de crimes, independentemente da posição civil ou militar dos envolvidos. Além disso, o ministro prestou homenagem à Polícia Federal, elogiando o compromisso da instituição em cumprir as leis e as ordens judiciais com dedicação e seriedade.
Eminente ministro, em respeito à sua história, esclareço que não houve “invasão”. A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão, expedido pelo Poder Judiciário, nos termos da Constituição e do Código de Processo Penal. Certamente o senhor concorda que todos os indícios…
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) August 13, 2023
