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Ex-PM envolvido na morte de Marielle admite que crime ocorreu mediante pagamento

Élcio Queiroz. Foto: Reprodução

Na última terça (10), Élcio Queiroz, ex-policial militar do Rio de Janeiro, alegou em depoimento à Justiça do Rio que a morte da vereadora Marielle Franco ocorreu “mediante pagamento”. No mesmo incidente, ocorrido em 14 de março de 2018, o motorista de Marielle, Anderson Gomes, também foi assassinado.

Quando questionado novamente sobre o pagamento, ele reiterou sua posição, no entanto, alegou que não sabia quem era a vítima exata: “Eu estou dizendo que foi mediante pagamento, mas ele [Ronnie Lessa] não disse que era a Marielle, ele disse que era uma mulher”.

O delator do duplo assassinato também destacou um aumento significativo no patrimônio dos outros envolvidos no crime, incluindo o ex-bombeiro Maxwell Corrêa e Ronnie Lessa, apontado como o executor dos tiros. Ele mencionou que eles adquiriram carros de luxo e lanchas após o crime, sugerindo que estavam gastando acima de seus ganhos habituais.

As declarações de Élcio de Queiroz foram feitas durante a audiência de instrução do processo de julgamento de Maxwell Corrêa. O ex-bombeiro será ouvido no dia 1º de dezembro.

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