Ex-preso político considera morte de coronel no RJ ‘queima de arquivo’
A morte do coronel reformado do Exército Paulo Malhães, conhecido por sua atuação na ditadura, gerou tensão entre quem luta para revelar a verdade do período de repressão política.
O crime ocorre um mês depois de o militar ter admitido à Comissão Nacional da Verdade que participou de torturas e desaparecimentos, inclusive o do ex-deputado Rubens Paiva. Para o jornalista Cid Benjamin, ex-preso político, exilado e autor do livro “Gracias a la vida – Memórias de um militante”, o assassinato foi uma “queima de arquivo”.
“Evidentemente estamos diante de uma queima de arquivo. Esse assassinato só reforça a necessidade de que os arquivos da repressão política sejam abertos e de que se passe a limpo tudo o que aconteceu nos porões da ditadura. Sem que isso aconteça estaremos sempre diante de novas ameaças à democracia”, disse Cid.
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