Exército adia fiscalização de armas importadas até o fim do governo Bolsonaro

O Exército abriu mão de fiscalizar armas de fogo, munições e coletes fabricados no exterior pelo menos até o fim do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). A inspeção dos militares sobre esses produtos deveria começar em setembro, no entanto, a portaria interna da Força adiou a retomada do procedimento para 1º de janeiro de 2023.
Mais precisamente durante a pandemia, o Exército passou a aceitar certificados internacionais de conformidade dos armamentos importados. Em outras palavras, a Força abriu mão de sua própria fiscalização, que era baseada em testes feitos pelo Departamento de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) do Exército e por parceiros privados. Com informações do Estadão.
Devido a alegada falta de estrutura do Exército para atender a demanda por certificações, a suspensão da fiscalização dos produtos importados foi considerada necessária, e tinha como data final setembro deste ano e os militares voltariam a exigir as análises.
Uma portaria assinada e publicada no boletim da instituição pelo chefe do Estado-Maior do Exército, general Valério Stumpf Trindade, prorrogou a liberação de fiscalização no país até o começo de janeiro do próximo ano.