Do Globo:
O Ministério da Defesa afirmou em ofício à CPI da Covid que começou produzir cloroquina para o tratamento da doença a pedido do Ministério da Saúde, mas documentos enviados à comissão pela própria pasta mostram que o processo de compra de insumos ocorreu antes que a droga passasse a ser orientada para o tratamento de pacientes graves e um dia antes de o presidente Jair Bolsonaro anunciar a medida.
O ofício encaminhado pela Defesa, assinado pelo ministro Walter Braga Netto, diz que se iniciou a produção de comprimidos de cloroquina a pedido do Ministério da Saúde, ainda na gestão de Luiz Henrique Mandetta.
“Atendendo à orientação e à demanda do Ministério da Saúde para a produção de cloroquina no âmbito da Defesa, o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército (LQFEx) ficou encarregado da fabricação e entrega ao demandante, por possuir o registro válido na ANVISA do sobredito medicamento”, diz um trecho do ofício.
Os documentos, porém, mostram que a primeira dispensa de licitação para a compra dos insumos a fim de viabilizar a produção dos comprimidos de cloroquina no LQFEx ocorreu no dia 20 de março e os empenhos de pagamento foram feitos no dia 23. Somente no dia 27 a Saúde editou a nota que recomendava o uso de cloroquina apenas em pacientes com a forma grave da Covid-19. Mas no dia 21, Bolsonaro já tinha anunciado o aumento da produção da droga nas suas redes sociais, relatando reunião com o então ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, sem fazer menção a Mandetta ou à Saúde.
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