Exército confirma que aprovou registro de arma para integrante do PCC

O Exército confirmou nessa sexta-feira (22) que autorizou a emissão de um certificado de registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) para um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital). De acordo com a corporação, não havia nada nos documentos enviados pelo indivíduo que justificasse um impedimento na liberação.
Após receber o registro de atirador o integrante da facção adquiriu um fuzil, duas carabinas, duas pistolas, uma espingarda e um revólver. O valor das armas chega a R$ 60 mil.
Por meio de nota, o órgão disse que a responsabilidade é do ”interessado” e que ele valeu-se da autodeclaração de idoneidade e de uma certidão criminal obtida perante a justiça estadual mineira para a análise.
O integrante do PCC conseguiu a liberação do certificado mesmo tendo 16 processos criminais em seu nome, incluindo cinco indiciamentos por crimes —como homicídio qualificado e tráfico de drogas.
“Toda a documentação requerida para a entrada do processo foi verificada. Assim, seguindo o princípio da legalidade, as informações prestadas acerca da idoneidade e da documentação referente aos antecedentes criminais são de responsabilidade do interessado”, afirmou a Força, em nota.
“No caso em questão, o cidadão apresentou a certidão criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais em conjunto com a autodeclaração de idoneidade, não havendo informações impeditivas para o prosseguimento do trâmite processual naquela oportunidade”, continuou.