Apoie o DCM

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 75,2 anos, segundo o IBGE

Do G1:

 

A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 75,2 anos em 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Tábua Completa da Mortalidade 2014 – calculada pelo órgão – foi publicada nesta segunda-feira (1º) no “Diário Oficial da União”.

A tabela, que mostra a expectativa de vida para todas as idades até 80 anos, apresentou um aumento em relação à tabela de 2013, quando a esperança de vida do brasileiro era de 74,9 anos.

Para as mulheres, a expectativa de vida para nascidas em 2014 era de 78,8 anos. Já para os homens era mais baixa, de 71,6 anos. Com isso, a diferença de expectativa entre os sexos caiu para 7,2 anos – em 2013, era de 7,4 anos.

Expectativa de vida ao nascer (Foto: Reprodução/IBGE)(Reprodução/IBGE)

As Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil são divulgadas todo ano pelo IBGE e são usadas pelo Ministério da Previdência para calcular aposentadorias, já que o dado é um dos utilizados na definição do fator previdenciário. Os dados também permitem calcular a vida média para cada idade.

Estados
Os nascidos em Santa Catarina têm a maior expectativa de vida, segundo o IBGE,. de 78,4 anos. Santa Catarina também apresentou a maior esperança de vida para os homens (75,1 anos) e para as mulheres (81,8 anos).

No outro extremo está o estado do Maranhão, com uma esperança de vida ao nascer para ambos os sexos de 70,0 anos. Para os homens, a menor esperança de vida estava em Alagoas (66,2 anos), e para as mulheres, em Roraima (73,7 anos).

Assim, Alagoas apresentou a maior diferença entre as expectativas de vida de homens e mulheres (9,5 anos a mais para as mulheres), e a menor diferença foi observada em Roraima (5,3 anos a mais para as mulheres).

Mortalidade infantil
Os dados divulgados nesta terça-feira também mostram que a mortalidade infantil no ano passado foi de 14,4 óbitos por mil nascidos vivos. Segundo o IBGE, o número representa uma queda de 90,2% frente a taxa registrada em 1940, de 146,6 por mil. Naquele ano, a expectativa de vida média era de 45,5 anos.

Entre os estados, a maior taxa de mortalidade infantil foi registrada no Amapá (23,7 por mil nascidos vivos), e a menor no Espírito Santo (9,6 por mil).