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Facebook desmonetiza mídia estatal russa em meio à guerra na Ucrânia

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Facebook OLIVIER DOULIERY/AFP – ARQUIVO

Neste sábado (26), o chefe da política de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, anunciou medidas contra mídias estatais da Rússia em meio à operação militar em curso na Ucrânia.

Segundo Gleicher, a rede social proibirá a mídia estatal russa de veicular anúncios e monetizar a plataforma devido à realização da operação militar.

O chefe da política de segurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, anunciou medidas contra mídias estatais russas em meio à operação militar da Rússia em curso na Ucrânia.

Conforme publicou Gleicher, a rede social proibirá a mídia estatal russa de veicular anúncios e monetizar a plataforma devido à realização da operação militar.

“Estamos proibindo a mídia estatal russa de exibir anúncios ou monetizar em nossa plataforma em qualquer lugar do mundo. Também continuaremos aplicando avisos sobre mídias estatais russas adicionais. Essas mudanças já começaram a ser implementadas e continuarão no fim de semana”, disse o porta-voz.

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Censura do Facebook

Essas “etiquetas” que sinalizam mídias estatais, essencialmente russas e chinesas, passaram a ser exibidas na rede social em meados de 2020, e já existiam em outras plataformas, como o Twitter.

Ao longo dos últimos dias, o Facebook censurou quatro meios de comunicação russos: Zvezda, Sputnik, Lenta.ru e Gazeta.ru.

Em resposta, na sexta (25), o Serviço Federal de Vigilância na Área das Comunicações, Tecnologias da Informação e Mass Media, Roskomnadzor, limitou o acesso à rede social na Rússia. Para o órgão, o Facebook “violou os direitos e as liberdades dos russos”. Essas informações são da Sputniknews.

Na madrugada da quinta-feira (24), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar na região de Donbass.

A operação foi autorizada após pedido de assistência militar das recém-reconhecidas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk.

De acordo com o governo russo, a medida busca desmilitarizar a Ucrânia e combater forças neonazistas para garantir a segurança de Donbass e da Rússia.

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