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“Fake news também existem na mídia tradicional”, diz Alexandre de Moraes

O presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes
Foto: Reprodução/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, falou sobre a onda de fake news nas eleições deste ano, após a corte decidir por 4 votos contra 3 excluir um vídeo da produtora Brasil Paralelo com críticas ao ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do Twitter.

Por atribuírem ao candidato petista casos de corrupção que ocorreram durante seu antigo governo, os ministros consideraram que a peça causa “desordem informacional”. O vídeo que deve ser removido foi publicado nas redes sociais com a seguinte afirmação: “Repasse esse vídeo para quem não tem lembranças dessa época — e pra quem tem, também”.

Para Moraes, o caso expõe “duas novas modalidades de desinformação”. De acordo com ele, a primeira se trata da “manipulação de premissas verdadeiras” e a outra é uma modalidade de desinformação, que envolve o uso da mídia tradicional para espalhar fake news.

“As notícias fraudulentas, ou fake news, não são primazia só das redes sociais, também existem na mídia tradicional”, disse Moraes.

“Não se pode admitir a mídia tradicional de aluguel, mídia que faz suposta informação jornalística absolutamente fraudulenta, para permitir que se replique isso e a partir dessa divulgação se diga, ‘não, só estou replicando o que a mídia tradicional colocou'”, afirmou ainda o presidente do TSE.

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