Família de brasileira morta na Indonésia desiste da cremação; saiba o motivo

A família de Juliana Marins, jovem brasileira que morreu após cair de um penhasco durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, decidiu não seguir com a cremação do corpo, como havia sido planejado. O motivo é a possibilidade de exumação durante a investigação das causas da morte. “Queríamos a cremação, mas o juiz havia decidido pelo enterro. Mesmo com a liberação, preferimos manter o sepultamento”, disse Manoel Marins, pai da jovem.
Juliana ficou quatro dias em local de difícil acesso antes de ser encontrada sem vida. De acordo com os peritos indonésios, ela morreu cerca de 20 minutos após a queda, por fraturas e hemorragia. O corpo passou por nova necrópsia no Brasil, e a família ainda aguarda o laudo final para entender todos os detalhes do acidente. O pai criticou a falta de estrutura no país asiático: “Soube que só havia um helicóptero em Jacarta, que não pôde chegar ao local. Usaram o de uma mineradora”.
A jovem era de Niterói, formada em Publicidade e Propaganda, e estava em um mochilão pela Ásia. Durante a trilha com um grupo de turistas, pediu para descansar e acabou ficando sozinha. O guia só percebeu sua ausência quando voltou e não a encontrou. Juliana também trabalhava como dançarina de pole dance e já havia passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes do acidente.