Família de goleiro morto culpa São Paulo por bullying e negligência; entenda

A família do goleiro Jian Kayo, encontrado morto em fevereiro de 2022 em sua casa em Itu (SP), luta por uma indenização e tenta responsabilizar o São Paulo Futebol Clube pela tragédia. O jovem, que defendia o Ituano na época de sua morte, passou pelo time da base do São Paulo, onde, segundo a família, sofreu maus-tratos e bullying, o que teria contribuído para o seu suicídio.
A mãe do jovem, Márcia Soares, entrou com uma ação judicial contra o clube paulista, pedindo uma indenização de R$ 500 mil por danos morais e o pagamento de tratamento psicológico para lidar com o trauma causado pela morte do filho. O processo corre em segredo de Justiça, e tanto o São Paulo quanto a defesa da família, representada pela advogada Andréia Lima Hernandes, não comentaram o caso devido ao sigilo judicial.
De acordo com as investigações, Jian Kayo viveu no Centro de Treinamento de Cotia, onde defendeu a base do São Paulo por sete anos. Durante esse período, o goleiro teria sido vítima de bullying, especialmente em relação ao seu cabelo, o que o teria impedido de jogar por um tempo, conforme detalhado em uma carta deixada por ele antes de sua morte. Somente após cortar o cabelo, ele voltou a ser escalado para os jogos.
O São Paulo nega qualquer responsabilidade pela morte do atleta. O clube argumenta que não há uma ligação direta entre o período em que o goleiro esteve na base e seu suicídio. Além disso, o clube sustenta que o jogador enfrentava dificuldades familiares e uma infância pobre, com parentes que lidavam com problemas graves de comportamento.
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