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Integrante da família Gracie é acusado de fraudar auxílio emergencial

Integrante da família Gracie é acusado de ter fraudado auxílio emergencial. Foto de celular aberto no aplicativo Caixa Tem e seis notas de 100 reais ao lado.
Filha acusa o próprio pai de ter utilizado os documentos dela para se inscrever no programa. Foto: Reprodução / R7

Um integrante da família Gracie é acusado de fraudar auxílio emergencial do governo para os mais empobrecidos. A influenciadora e neta do famoso Carlos Gracie, Jenifer Gracie, aparece no Portal da Transparência como uma das beneficiárias do programa que vigorou até o ano passado. A jovem, que mora nos Estados Unidos, recebeu R$ 3.900, dividido em cinco parcelas de R$ 600 e outras três, de R$ 300. No entanto, ela acusa o próprio pai, o lutador de jiu-jitsu aposentado Carlion Gracie, de ter utilizado os documentos dela para se inscrever no programa.

“Estou na Justiça contra o meu pai, ele está com os meus documentos e foi ele que pegou o benefício no meu nome”, contou Jenifer ao site Congresso em Foco. Ela registrou um boletim de ocorrência na cidade de Teresópolis (RJ) para ter os documentos pessoais de volta. “Em julho vou estar no Brasil, infelizmente vou ter que comparecer a uma audiência contra ele. Por ter pego o auxílio do governo no meu nome, sem a minha autorização e outros motivos.” Disse a influenciadora.

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Ministério não diz se investigará família Gracie

O pai da influenciadora, Carlion Gracie, aparece como tendo recebido duas parcelas do benefício, em março e abril de 2020, totalizando R$ 1200. Logo depois o pagamento foi suspenso e a partir de maio Jenifer passa a constar no Portal da Transparência como beneficiária, embora tenha dito que cancelou o benefício quando veio ao Brasil.

Em nota, o Ministério da Cidadania, responsável pelo programa, disse que “foi instituída a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), que conta com a Polícia Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União TCU). O ministério é responsável por receber e tratar denúncias e repassar as informações para a ação dos demais órgãos no combate aos crimes relacionados aos pagamentos do benefício.”

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