Família mantida em cativeiro por 17 anos ficava até três dias sem comer

No último sábado (30), o homem suspeito de manter mulher e dois filhos em cativeiro dentro uma casa em Guaratiba, Rio de Janeiro, teve sua prisão revertida para preventiva e sem prazo definido. No processo, a Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público e argumentou que o indivíduo apresenta ”concreto risco à integridade psicofísica das vítimas”.
Segundo a Folha, ao decretar a prisão preventiva, a juíza argumentou que ”a suposta conduta do agente, que restringiu a liberdade da sua esposa e dos filhos, privando-os de alimentação e condições mínimas de sobrevivência, submetendo-os, ainda, a intenso sofrimento físico e mental por longos anos”.
A mulher do acusado, Edna, de 40 anos, apresentava problemas de saúde pelas condições precárias que ela e seus filhos era submetidos. A filha Gisele, 22 anos, e o filho Wesley, de 19, foram encontrados com as extremidades amarradas por cordas.
”[Edna informou, ainda, que o custodiado nunca permitiu que seus filhos frequentassem escola e que já tinham ficado até três dias sem comer”, alegou a magistrada.
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