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Fascista de Deus: Damares admite que se identifica com o integralismo

Ex-ministra Damares Alves.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Damares Alves (Republicanos), candidata ao Senado pelo Distrito Federal e ex-ministra da Mulher e Direitos Humanos, afirmou se identificar com o integralismo.

“O movimento integralista, pelo que conheço, defende Deus, pátria, família e essa é a minha bandeira. Eu sou religiosa, sou cristã, sirvo a um Deus vivo e poderoso. Pátria, eu amo esta nação”, disse Damares em entrevista ao jornal O Tempo. “Você sabe disso, o que eu faço pelo meu país? Eu oro pela minha nação desde os seis anos de idade”.

O integralismo, que também pode ser chamado como integrismo, foi um partido e movimento político de extrema-direita surgido no Brasil na década de 30. Ele inspirado nas ideologias e práticas fascistas do italiano Benito Mussolini (1883-1945).

O movimento no Brasil foi fundado no Brasil pelo político paulista Plínio Salgado (1895-1975), com o nome de Ação Integralista Brasileira (AIB). Era um movimento anticomunistas, antiliberais e religioso, que defendia um Estado autoritário e centralizador. Possuía uma saudação muito semelhante à utilizada pelos nazistas e foi a maior organização de extrema-direita existente no Brasil, que durou de 1932 até 1937.

O lema do integralismo “Deus, Pátria e Família” é atualmente usado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) desde 2018 em sua campanha. Também é utilizado em uma forma “estendida” pela ex-ministra Damares com o “Deus, Pátria, Família e Liberdade”.

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