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Felipe Neto lança instituto de educação contra fake news

Foto: Reprodução/Globo

Da coluna de Guilherme Amado na Época:

Felipe Neto está dando os últimos retoques num projeto que vem trabalhando a sete-chaves há meses: a criação do Instituto Vero, uma organização sem fins lucrativos com o objetivo de criar projetos de educação digital no Brasil, promover o uso consciente da internet e combater a desinformação. O VERO terá aporte financeiro de Neto, que será um de seus conselheiros, e atuará também com um braço de advocacy no debate em torno da legislação sobre desinformação que tramita no Congresso.

Em entrevista à coluna, Neto contou como nasceu a ideia do projeto, que envolve ainda outros influenciadores, como Nilce Moretto, a jornalista Cristina Tardáguila, o medalhista olímpico de vôlei Marcus Vinicius Freire, o comunicador Estevão Slow, o filósofo Silvio Almeida e o pesquisador Caio Machado, que presidirá o instituto. (…)

Quando começou a acontecer essa perseguição das fake news e tudo mais contra mim. Eu me aprofundei nesse mundo um pouco mais para tentar entender por que essas coisas aconteciam. Foi quando eu descobri toda a articulação do ódio, como eles montaram os gabinetes, as estruturas de WhatsApp e Telegram para poder influenciar as pessoas a acreditarem em matérias mentirosas. Conheci também os portais das mentiras, sites criados pela extrema direita que ficam hospedados em servidores estrangeiros para não serem alvo de investigação aqui no Brasil e se escondem para não serem processados. Então, esses portais fazem parte de uma organização criminosa que é muito claramente orquestrada. Vendo isso tudo acontecer, falei: “Bom, alguma coisa tem que ser feita”, já que o setor político tem muita dificuldade de lidar com esses assuntos por não conhecer, não entender e ser de uma geração que não lidava com isso. Pensei então que o único caminho viável de exercer isso é através da criação de um instituto que possa agir para colaborar e contribuir para melhorar a situação. Veio então a ideia de criar o Vero, que surgiu em conversas comigo, a Nilce, o Caio Machado e o Estevão Slow. Conversando num grupo do WhatsApp, fomos desenvolvendo a ideia, aprimorando, para poder criar um instituto que trabalhasse nessa frente de educação digital para fazer com que as pessoas tenham como educação básica, como usar internet, e com isso não se tornem vítimas e alvos tão fáceis dessas engrenagens da articulação do ódio, assim decidimos criar o Vero.

(…)