A filha menor de idade do militante bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que teve as contas bloqueadas por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, afirmou na última segunda-feira (24), que seu investimento em previdência privada foi abastecido por sua mãe e avós.
As contas bancárias da jovem de 15 anos foram bloqueadas em março, depois que Eustáquio pediu nas redes sociais doações à conta em questão.
Oswaldo estava foragido desde dezembro do ano passado, quando Moraes determinou a prisão dele por ataques ao processo eleitoral e apoio a manifestações no quartel-general do Exército. O ministro considerou que ele agiu de maneira “sorrateira” ao pedir doações à conta da filha e por isso determinou o bloqueio.
Um banco informou ao Supremo que a menina tinha duas contas: uma conta-corrente com R$ 6,3 mil, e um investimento em previdência privada de R$ 374,7 mil. As duas foram bloqueadas.
Nas novas alegações, a defesa da jovem pede que as contas sejam desbloqueadas pois a ação prejudicaria a adolescente. Segundo seus advogados, ela “nunca respondeu por ato infracional em sua vida”.
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