Filha de Bolsonaro trocará de escola após sofrer bullying; veja o que ele já disse sobre isso

Foto: Alan dos Santos/Presidência
Como noticiado pelo jornal o O Globo mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro estão à procura de uma nova escola em Brasília para a filha Laura, de 11 anos, após a menina sofrer bullying e ser ofendida por uma colega no Colégio Militar. O caso tem gerado grande repercussão na internet.
Durante a campanha, Michelle revelou a situação a apoiadores de Bolsonaro. De acordo com a primeira-dama, a filha sofre de síndrome do pânico e “é uma situação difícil de lidar”.
A entrada de Laura no Colégio Militar foi cercada de polêmicas, pois a admissão dela ocorreu sem que fosse feito o tradicional processo seletivo.
Antes do episódio envolvendo a própria filha, Bolsonaro já havia comentado o assunto com apoiadores e minimizou o bullying nas escolas. Em novembro de 2020, quando falava sobre a formação de uma candidatura de centro para as eleições de 2022, o chefe do Executivo afirmou que “ódio é coisa de marica” e que no seu tempo “bullying na escola era porrada”.
“Vem uma turminha falar ‘ah, queremos um centro: nem ódio para cá, nem ódio para lá’. Ódio é coisa de marica, pô. Meu tempo de bullying na escola era porrada. Agora, chamar o cara de gordo é bullying. Nós temos como mudar o destino do Brasil”, disse.
Em fevereiro de 2021, o presidente mencionou novamente o assunto ao ouvir um apoiador contar que gostaria de apresentar uma “oferta” para combater o bullying nas escolas militares, com a confecção de camisetas sobre o tema.
“No meu tempo, não tinha bullying, não. Gordinho batia em todo mundo. Agora gordinho é vítima, pô. Pau cantava. Que mudança para pior que o mundo está dando, hein? Bullying? Pelo amor de Deus”, declarou Bolsonaro.