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Filha de missionários, cantora rompe com o evangelismo e cria igreja Lesbiteriana

Cantora Bia Ferreira. Foto: Arquivo pessoal/Pedro Barros

A cantora Bia Ferreira, de 31 anos, decidiu romper com a religião evangélica devido à maneira como a igreja interpreta sua sexualidade e transformou a sua música em uma pregação “sobre política, liberdade de raça e gênero e principalmente sobre afeto”. Compositora e multi-instrumentista, a artista criou a Igreja Lesbiteriana.

Filha de missionários, a artista disse que foi “condicionada a seguir a religião dos pais”, mas reconhece que a igreja promove iniciativas de acesso a direitos básicos e de transformação, principalmente em locais onde o Estado é ausente. Aos 12 anos, compôs sua primeira música, cuja letra era um pedido a Deus para não ser lésbica.

Em 2019, a cantora lançou o seu primeiro álbum de estúdio, intitulado de “Igreja Lesbiteriana: um chamado”. Segundo a artista, “a igreja referida no título remete a um espaço de acolhimento às pessoas que o cristianismo rejeitou”.

Bia esclareceu que a Igreja Lesbiteriana não tem um endereço físico, não usa textos sagrados e não tem sacerdotes. “É um movimento político que pauta direitos, acesso, oportunidades e respeito a pessoas que se parecem comigo”, disse a cantora em entrevista ao Universa.

As reuniões acontecem em seus shows. “Cada show que eu faço é um culto diferente, a gente tem uma média de 200 pessoas por culto no Brasil. Fora do Brasil a nossa média é um pouco maior”, contou.

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