Filho de Bolsonaro, Eduardo, quer fazer revisão histórica sobre ditadura em livro didático
Reportagem de Paulo Saldaña na Folha de S.Paulo informa que, após o Ministério da Educação anular um polêmico edital de livros didáticos, o presidente, Jair Bolsonaro (PSL), e seu filho deputado, Eduardo, fizeram publicações nas redes sociais em que atacam supostas doutrinações de esquerda na educação e em materiais escolares. O presidente compartilhou mensagem de um usuário citando que há “picuinhas com as decisões” do presidente sobre educação enquanto publica imagens de materiais que tratariam o socialismo de forma positiva. Já o filho propõe revisionismo histórico sobre ditadura e chama ex-combatentes de esquerda de assassinos.
De acordo com a publicação, Bolsonaro já defendeu a tortura e disse que o regime militar entre 1964-1985 no Brasil não foi uma ditadura, o que contraria os fatos históricos. O presidente apoia o movimento Escola sem Partido que tem entre suas premissas mostrar os supostos dois lados dos conteúdos ensinados na escola. Eduardo Bolsonaro publicou no Twitter mensagens em que afirma que a ditadura militar é mal retratada pelos livros didáticos. “Um povo sem memória é um povo sem cultura, fraco. Se continuarmos no nosso marasmo os livros escolares seguirão botando assassinos como heróis e militares como facínoras.”
Ele diz que o Brasil precisa ser passado a limpo. “Os militares saíram em 1985 e até hoje vejo matérias na imprensa mentido sobre o que foi aquele período, só p/ enaltecer a PTzada”, completa a Folha.

Tem gente me dizendo para eu parar de bater no PT pq a eleição já passou e fazem 2 anos q Dilma saiu. Sério?!
Os militares saíram em 1985 e até hoje vejo matérias na imprensa mentido sobre o que foi aquele período, só p/ enaltecer a PTzada.
O BRASIL PRECISA SER PASSADO A LIMPO!
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) January 10, 2019
Um povo sem memória é um povo sem cultura, fraco. Se continuarmos no nosso marasmo os livros escolares seguirão botando assassinos como heróis e militares como facínoras.
Não. Nossos heróis não morreram de overdose, morreram em combate e isso precisa ser respeitado.
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) January 10, 2019