Filho de Marcelo Rezende diz que bispos da Universal tentaram roubar herança de seu pai
Foto: Reprodução/Instagram
O jornalista Diego Esteves, filho do apresentador Marcelo Rezende, da Record TV, disse que bispos da Igreja Universal tentaram roubar a herança de seu pai. Colunista do programa A La Tarde, no canal argentino América TV, Esteves alegou ainda que seu pai, que morreu em 16 de setembro de 2017, aos 65 anos, foi internado em São Paulo contra a sua vontade.
“O meu velho estava morrendo. Ele foi internado, mas não queria se internar. Ele acreditava em terapias alternativas, e estava em seu direito de morrer como cara*** quisesse. Mas o levaram para o hospital… É um hospital que fica em São Paulo, um dos melhores do mundo, se chama Moriah. Foi construído pelo mesmo dono da Igreja Universal do Reino de Deus”, contou ele durante o programa.
Segundo Esteves, uma das funcionárias mais antigas de seu pai pediu que ele tirasse seu pai do hospital, após “dois bispos de igreja, autoridades máximas de lá”, questionarem se Rezende “vai doar tudo ou não”.
“Um dia, uma empregada que o acompanhou a vida inteira olhou para mim e me disse: ‘Diego, por favor, tire o seu pai daqui’. Eu perguntei o motivo. Ela me disse: ‘Acabaram de chegar dois bispos da igreja, autoridades máximas de lá, para o seu pai e estão perguntando, com ele moribundo, se ele vai doar tudo ou não. Se ele iria ou não doar tudo para a igreja’, e que estariam pressionando para que ele aceitasse”, afirmou.
“Obviamente, o meu pai nunca disse que sim porque morreu no dia seguinte”, finalizou o jornalista.
O apresentador lutava contra um câncer no pâncreas e outro no fígado. Ele foi internado três dias antes de morrer em decorrência de uma pneumonia.
Em nota, a Universal negou as acusações:
“A afirmação é absurda, leviana e mentirosa — e já foi seguida de um pedido oficial de desculpas da emissora argentina à Igreja Universal do Reino de Deus.
A Universal jamais pediu qualquer doação, ou teve participação na internação do jornalista Marcelo Rezende no Hospital Moriah.
Serão tomadas todas as medidas cabíveis contra o autor destas declarações criminosas, bem como contra os caluniadores que se aproveitarem da mentira para atacar a Igreja, seu corpo eclesiástico e seus 7 milhões de fiéis e simpatizantes.”