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Filho é suspeito de assassinar a mãe na véspera do Natal em Guarujá

Segundo a polícia, após suspeitas do filho, as equipes o questionaram e ele assumiu que teria a empurrado em um discussão e que ela morreu acidentalmente — Foto: Reprodução/Facebook

Do G1 Santos.

Amigos e familiares de Márcia Lanzane, de 43 anos, mostraram profunda comoção pela morte da mulher em Guarujá, no litoral de São Paulo. A vítima foi encontrada morta dentro da própria casa e o filho de 23 anos é o principal suspeito de ter envolvimento no óbito. À Polícia, ele afirmou que a morte foi acidental. As investigações prosseguem.

Familiares relataram à reportagem que o próprio filho teria ligado para amigos, desesperado, e acionado a polícia, afirmando que encontrou a mãe morta em casa. Inicialmente, ele não teria contado nada sobre ter envolvimento no óbito. Foi após a polícia suspeitar e o questionar, segundo as autoridades informaram ao G1, que o jovem confessou que teria sido uma morte acidental após empurrá-la durante uma discussão. Em seguida, segundo ele alegou, Marcia teria caído e batido a cabeça.

O pai do filho da vítima, Joel Eustáquio Vieira, relata que já não era mais casado com Márcia. Ao G1, ele afirma que auxiliou no levantamento de informações sobre a morte da ex-mulher porque suspeitou que algo sério teria ocorrido assim que soube que ela morreu.

“Quando os investigadores chegaram na casa de minha ex-esposa, chegaram também ao meu pedido, porque achei que tinha algo errado. Eu pedi para eles buscarem umas imagens internas na casa. É bem triste tudo que aconteceu, na verdade não vamos ter Natal por conta disso”, lamenta. “Quando meu filho alegou que achou ela morta, ligou para as amigas de faculdade, não ligou para ninguém da família, o que também achei estranho”, acrescenta.

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Em nota enviada ao G1, Celso Carlos Perezin Júnior, advogado de defesa do filho da vítima, relatou que o rapaz está muito abalado com ocorrido e afirma que ele não é o responsável pela morte da mãe.

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