Apoie o DCM

Filho reencontra a mãe 34 anos após ser raptado

Josenildo e Iraci, sua mãe biológica, e em fotografia da época em que foi raptado. Foto: Divulgação

Josenildo da Silva Marreira, carinhosamente conhecido como “Neguinho”, tinha apenas 11 anos quando, em 1987, saiu de casa para vender quibes de arroz na rodoviária de Rio Branco, Acre. Naquela época, o trabalho infantil era uma realidade comum e necessária para muitas famílias na região amazônica.

Enquanto vendia seus quitutes, uma senhora se aproximou dele. Com promessas de levá-lo aos responsáveis pela morte de seu pai, ela o convenceu a embarcar em um ônibus, afastando-o de sua família. Daí em diante, sua jornada se tornou um conto de sobrevivência: ele foi vendido a uma família em Florianópolis.

Anos se passaram, e sua mãe biológica, Iraci, nunca deixou de procurá-lo. Enquanto isso, de volta ao Acre, Josenildo construiu uma vida modesta como seringueiro. Seu retorno ao Acre marcou o início de uma jornada que finalmente culminou no reencontro emocionante com sua família biológica. Ele bateu à porta de sua tia, que, após alguma hesitação, o reconheceu.

Hoje, Josenildo tem um novo nome, Francisco, mas sua história de vida é uma prova de resiliência e amor. Mesmo com todas as dificuldades, ele encontrou seu lugar de pertencimento ao lado de sua mãe e família. Afinal, como ele mesmo diz: “O que facilita a minha vida é que todo mundo só me chama de Neguinho. Assim, ter esse monte de nome não muda nada”.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link