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Fim do auxílio e redução de empregos jogam consumo e produção na lona

Da Folha:

Auxílio emergencial

ados sobre os principais setores da economia em novembro mostram que a dinâmica da pandemia do novo coronavírus segue interferindo na retomada, com alto risco de comprometer os primeiros meses deste ano. O comércio registrou queda pela primeira vez em seis meses, com -0,1%.

A indústria vem em processo de desaceleração e cresceu 1,2%, semelhante aos 1,1% de outubro. Os serviços ainda seguiam em alta, com avanço de 2,6%, mas sem recuperar as perdas pós-pandemia e já ameaçados pelo novo avanço da Covid-19.

Para os analistas, o mês sinalizou que a bolha de consumo criada pelo auxílio emergencial começou a perder força, quando o benefício já havia caído de R$ 600 para R$ 300. A taxa de desemprego de novembro ainda não foi divulgada, mas a taxa de outubro ficou em 14,3%, a maior para o período desde o início da pesquisa, em 2012.

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