View this post on Instagram Os preconceitos disseminados por Jair Bolsonaro enquanto Presidente da República impactam diretamente na vida das populações mais vulneráveis do país. Um exemplo disso é que comentários feitos por ele antes mesmo de tomar posse resultaram em uma crise na saúde dos povos indígenas, que ano passado observaram a maior taxa de mortalidade infantil indígena desde 2012. Segundo dados do Ministério da Saúde obtidos pela BBC Brasil, entre janeiro e setembro de 2019 morreram 530 bebês indígenas com até um ano de idade, o que representa uma alta de 12% em relação ao mesmo período de 2018. A crescente taxa de mortalidade de bebês indígenas surge atrelada à saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos no Brasil. O governo de Cuba, que tinha uma parceria com o Programa para enviar médicos que atendessem também em áreas remotas e vulneráveis do país, decidiu cancelar a parceria com o Brasil em reação às declarações de Jair Bolsonaro que questionavam a qualidade da formação dos profissionais. Os 301 cubanos contratados pelo programa respondiam por 55,4% dos postos de médico na saúde indígena, cargos que foram quase inteiramente preenchidos por profissionais brasileiros, mas, segundo líderes indígenas, sem a mesma qualidade de atendimento e dedicação com a saúde das comunidades. Seguindo palavras de sua campanha, Bolsonaro quer fazer com que as “minorias se curvem às maiorias ou desapareçam”. E é desta forma que ele vem tratando das políticas públicas que afetam diretamente a parcela mais vulnerabilizada do país. Ao ignorar a contribuição que a ação de médicos cubanos tinha no Brasil, especialmente em áreas de risco, Bolsonaro contribuiu para o aumento do desamparo à saúde de milhares de brasileiros e até mesmo no número de crianças indígenas que vieram a óbito, muitas delas por causas evitáveis. #ImagemAcessível – Na imagem vemos a foto de um médico atendendo uma família indígena composta por uma mulher, uma criança e um bebê. Ao centro e em destaque lemos a frase “Sem programa Mais Médicos, aumentou a mortalidade de bebês indígenas”. A post shared by Anis – Instituto de Bioética (@anisbioetica) on Mar 4, 2020 at 2:03pm PST
Os preconceitos disseminados por Jair Bolsonaro enquanto Presidente da República impactam diretamente na vida das populações mais vulneráveis do país. Um exemplo disso é que comentários feitos por ele antes mesmo de tomar posse resultaram em uma crise na saúde dos povos indígenas, que ano passado observaram a maior taxa de mortalidade infantil indígena desde 2012. Segundo dados do Ministério da Saúde obtidos pela BBC Brasil, entre janeiro e setembro de 2019 morreram 530 bebês indígenas com até um ano de idade, o que representa uma alta de 12% em relação ao mesmo período de 2018. A crescente taxa de mortalidade de bebês indígenas surge atrelada à saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos no Brasil. O governo de Cuba, que tinha uma parceria com o Programa para enviar médicos que atendessem também em áreas remotas e vulneráveis do país, decidiu cancelar a parceria com o Brasil em reação às declarações de Jair Bolsonaro que questionavam a qualidade da formação dos profissionais. Os 301 cubanos contratados pelo programa respondiam por 55,4% dos postos de médico na saúde indígena, cargos que foram quase inteiramente preenchidos por profissionais brasileiros, mas, segundo líderes indígenas, sem a mesma qualidade de atendimento e dedicação com a saúde das comunidades. Seguindo palavras de sua campanha, Bolsonaro quer fazer com que as “minorias se curvem às maiorias ou desapareçam”. E é desta forma que ele vem tratando das políticas públicas que afetam diretamente a parcela mais vulnerabilizada do país. Ao ignorar a contribuição que a ação de médicos cubanos tinha no Brasil, especialmente em áreas de risco, Bolsonaro contribuiu para o aumento do desamparo à saúde de milhares de brasileiros e até mesmo no número de crianças indígenas que vieram a óbito, muitas delas por causas evitáveis. #ImagemAcessível – Na imagem vemos a foto de um médico atendendo uma família indígena composta por uma mulher, uma criança e um bebê. Ao centro e em destaque lemos a frase “Sem programa Mais Médicos, aumentou a mortalidade de bebês indígenas”.
A post shared by Anis – Instituto de Bioética (@anisbioetica) on Mar 4, 2020 at 2:03pm PST