Floresta iluminada? Experimento bioluminescente intriga na Mata Atlântica

Um experimento realizado por cientistas e artistas na Mata Atlântica está chamando atenção por utilizar fungos e árvores bioluminescentes, que emitem luz própria no escuro. A iniciativa, desenvolvida no interior de São Paulo, une biologia, engenharia ambiental e arte para explorar formas inovadoras de regeneração florestal e conscientização ecológica. Os fungos usados pertencem a espécies que brilham em condições específicas, como alta umidade e temperaturas estáveis.
De acordo com os pesquisadores, a luz emitida não tem apenas função estética. Ela pode ser um indicador natural da qualidade do solo e do equilíbrio do ecossistema, além de atrair polinizadores noturnos, contribuindo para a recuperação de áreas degradadas. Em algumas árvores, o brilho foi intensificado com estímulos laboratoriais que não agridem o meio ambiente, o que permite observar o fenômeno com mais intensidade.
A parte visual do projeto também ganhou força com a participação de artistas, que registram o espetáculo natural em vídeos e exposições. As imagens viralizaram nas redes e atraíram grupos de ecoturismo interessados em vivências imersivas.