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Foi por querer: policiais da PRF admitem que atiraram em carro de jovem no Rio

O pai de Juliana Leite Rangel, Alexandre Rangel, que dirigia o carro – Foto: Reprodução

Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos no caso em que Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça, admitiram em depoimento ter disparado contra o veículo dirigido por seu pai, Alexandre Rangel. Em sua justificativa, os policiais alegaram que ouviram tiros próximos ao local e deduziram erroneamente que vinham do carro da família. O superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, afirmou que a abordagem foi “equivocada e fora dos padrões de treinamento.”

O grupo de policiais, composto por dois homens e uma mulher, estava equipado com dois fuzis e uma pistola, cujas armas já foram apreendidas para perícia. Almada revelou que um alerta via rádio indicava um suposto ataque a outra patrulha nas proximidades, o que pode ter contribuído para a ação precipitada. Ele solicitou uma investigação rigorosa, conduzida tanto pela PRF quanto pela Polícia Federal, para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.

Juliana segue internada em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes após ser submetida a uma cirurgia. Seu pai, atingido de raspão na mão, recebeu alta na mesma noite. A PRF lamentou profundamente o caso e se comprometeu a prestar assistência à família.

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