Fortuna de R$ 94 bilhões “desaparece” e herdeiro ricaço exige explicação; entenda

O herdeiro bilionário Nicolas Puech, de 80 anos, acionou a Justiça para investigar o paradeiro de quase R$ 94 bilhões em ações da grife francesa Hermès, após a morte repentina de seu ex-gestor de patrimônio, Eric Freymond. O banqueiro suíço, de 67 anos, morreu na última semana em circunstâncias consideradas trágicas pelas autoridades. Apesar da absolvição de Freymond na Justiça de Genebra, Puech insiste que foi vítima de um esquema financeiro que teria feito desaparecer suas mais de 6 milhões de ações na Hermès.
Em comunicado, o herdeiro afirmou que espera esclarecimentos das autoridades sobre a morte de Freymond, mesmo tendo prestado solidariedade à família do ex-gestor. Puech alega que, após 25 anos de confiança mútua, o rompimento ocorreu por conta de “eventos extremamente graves”. O caso envolve suspeitas de movimentações financeiras ligadas à entrada do bilionário Bernard Arnault no capital da Hermès e já mobiliza investigações na Suíça e França.
O episódio ganhou contornos ainda mais inusitados após vir à tona o desejo de Puech, solteiro e sem filhos, de adotar seu jardineiro de 51 anos para transferir a ele uma fortuna estimada em R$ 56 bilhões. A imprensa europeia segue apurando as contradições nas acusações do herdeiro, que, apesar da reviravolta, ainda não conseguiu reaver o valor perdido. Enquanto isso, a morte de Freymond e o destino das ações da Hermès seguem envoltos em mistério.