A campanha eleitoral na França terminou na noite de sexta-feira, 5 de julho, marcando o início do período de “reserva eleitoral”, durante o qual candidatos e mídias são proibidos de abordar temas que possam influenciar os resultados da votação.
No primeiro turno, a França já elegeu 76 dos 577 deputados da Assembleia Nacional. No segundo turno, a esquerda saiu na frente. Desses, 39 são do partido de extrema direita Reunião Nacional (RN) de Marine Le Pen e Jordan Bardella, 32 são da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), dois são da aliança macronista, dois de legendas independentes da direita e um do partido conservador ‘Os Republicanos’.
Na 1ª zona eleitoral de Paris, o segundo turno será disputado entre Sylvain Maillard, candidato da base de Macron, e Raphael Kempf, da coligação de esquerda. A capital francesa tem apenas um candidato de extrema direita concorrendo no segundo turno, na 14ª zona eleitoral.
O comparecimento no segundo turno das eleições parlamentares francesas é o mais alto desde 1981, quando a esquerda chegou ao poder. Para este domingo histórico, 30 mil policiais foram mobilizados em toda a França, sendo 5 mil apenas em Paris. A campanha foi marcada por tensões e violências, com 51 agressões físicas contra candidatos e militantes registradas.