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França cita política ambiental de Bolsonaro para resistir à adesão brasileira na OCDE

 

O processo de adesão do Brasil à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) dificilmente irá ocorrer antes da eleição presidencial de novembro de 2022 no país. Isto por conta de “grandes reticências’’ de alguns membros em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo informações do Valor Econômico, a França lidera a resistência ao início das negociações ainda durante o governo Bolsonaro.

O governo de Emmanuel Macron não valida a política ambiental de Bolsonaro, segundo fontes.

Ademais, existe uma tensão pessoal entre os dois presidentes, alimentado, por exemplo, por ironias de Bolsonaro à estética da mulher de Macron.

“Antes da eleição de 2022 no Brasil o processo sobre o Brasil na OCDE não vai decolar’’, afirmou uma alta fonte europeia.

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Bolsonaro em Roma

Bolsonaro recebeu o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, em Roma.

Ele contou ao mandatário um plano para destravar as demandas de acessão dos seis atuais candidatos. Três sul-americanos (Brasil, Argentina e Peru) e três europeus (Romênia, Bulgária e Croácia).

Depois, o ritmo de entrada como sócio dependeria de como cada um avança nas negociações para se enquadrar às regras da entidade que tem influência

Cormann sinalizou ao presidente que o Brasil figura como candidato muito sério. No entanto, fontes europeias deixam claro que no caso do Brasil a situação está longe de ser fácil.

Além da França, existem problemas bilaterais que alguns países vão aproveitar para resolver na barganha para uma adesão brasileira na OCDE.

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