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Fraudar RG é “fácil”, disse juiz que usou nome falso por 45 anos

O documento de habilitação de José Eduardo emitido com nome falso. Foto: Reprodução

O juiz José Eduardo Franco dos Reis, que usou o nome e documentos falsos por 45 anos, afirmou que é “fácil” fraudar a identidade. A declaração aparece em seis sentenças proferidas pelo magistrado, que fingia se chamar Edward Albert Lancelot Dodd Canterbury Caterham Wickfield.

“É notória a facilidade de se fraudar documento de identidade, dada a fragilidade dos mecanismos de segurança do documento”, afirmou o juiz nas sentenças. Segundo a coluna de Rogério Gentile no UOL, o trecho aparece em processos que tratam de pessoas que diziam estar sendo cobradas por contratos que não haviam assinado.

Um dos casos, de 2013, é o processo de uma dona de casa que foi à Justiça contra o banco Santander alegando que estava com o nome sujo por conta de um financiamento que não teria assinado. O juiz condenou a instituição financeira a pagar R$ 13,5 mil por danos morais a ela.

Na decisão, JOsé Eduardo alega que o banco foi “negligente” e teria que tomar cuidado para obter a “perfeita identificação” de quem assinou o contrato. Sentenças similares foram proferidas em casos envolvendo a Tim, a Eletropaulo, as Lojas Cem, a Claro, e a Atlântico Investimentos.

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