Freixo chama de ‘barbárie política’ campanha feita contra ele na internet
Do Valor:
Candidato a prefeito do Rio pelo Psol, Marcelo Freixo chamou de “barbárie política” a campanha negativa que vem sendo feita nas redes sociais por aliados de seu adversário, Marcelo Crivella (PRB). Desde domingo, quando os dois avançaram ao segundo turno da eleição, Freixo diz ser alvo de uma série de boatos e de crimes nas redes sociais, como criação de perfis falsos e a simulação de sua voz para declarações polêmicas com o objetivo de denegri-lo.
O deputado estadual citou o pastor Silas Malafaia e o candidato derrotado no primeiro turno Flávio Bolsonaro (PSC) como os autores das mensagens, durante ato de apoio de filiados e ex-integrantes do Rede Sustentabilidade à sua candidatura.
“Esse início de segundo turno está muito triste, porque é de um nível baixíssimo. O que algumas forças políticas aliadas ao Crivella — ele pode até dizer que não sabe, que não parte dele, não me interessa, ele não se pronunciou sobre isso —, estão fazendo nas redes sociais é uma agressão ao processo democrático e ao Rio de Janeiro”, afirmou.
Freixo reclamou dos boatos e de gravações que fingem sua voz para “ofender determinadas categorias”. “Isso é crime. Fazer política cometendo crime é um indício de como vai governar”, criticou.
Entre as peças que circulam pela internet e pelo Whatsapp está a escalação do que seria o secretariado de Freixo, com a ex-presidente Dilma Rousseff para as “finanças” e o também petista e senador Lindbergh Farias, para o “combate ao tráfico de drogas”. Ou as afirmações de que ele legalizaria o consumo de maconha e adotaria o rosa como cor do uniforme da Guarda Municipal.
O candidato do Psol afirmou que não vai rebater com os mesmos métodos — pois eles revelam “desespero do adversário” — e que sua resposta é formar uma grande frente progressista, integrada por aliados como os que estavam lhe oferecendo apoio, num contraste com os de Crivella, como Malafaia, Bolsonaro e o ex-governador Anthony Garotinho (PR).