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Freixo quer PSOL apoiando Lula em 2022 e sonha com aproximação entre petista e Ciro

Do Estadão:

Marcelo Freixo e Lula. Foto: Reprodução

Escolhido líder da minoria na Câmara com o apoio do PT, que abriu mão da vaga em um gesto para as eleições de 2022, o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) quer aproximar seu partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Freixo, que é cotado para disputar o governo do Rio de Janeiro, também defendeu, em entrevista ao Estadão, uma frente ampla – que pode incluir até uma aliança com o centro – para derrotar o bolsonarismo no Estado.

A escolha do sr. como líder da minoria na Câmara foi um gesto do PT para as eleições de 2022?

O PT foi de grande generosidade, mas a vez era do PSOL, que foi o único partido que não tinha ocupado a liderança da minoria ou da oposição. (Em 2022) Se formos capazes de montar uma aliança de centro-esquerda no Rio, topo colocar meu nome nesse projeto.

Há uma aproximação com o PT? A candidatura do sr. ao governo do Rio está consolidada? 

Sempre tive muito diálogo com o PT. O projeto para o governo do Estado existe. Coloquei meu nome à disposição. Se eu for disputar o governo, terei de abrir mão de um mandato de deputado federal. Tenho uma situação delicada. Enfrentei as milícias no Rio e isso me trouxe uma situação particular. Se for para entrar na disputa, é para ganhar. Isso significa ter apoio do campo progressista e do centro.

O que define como “centro”?

O PSB é fundamental e a relação é muito boa. O PCdoB tem conversado comigo. PT e PDT também. Mas precisamos de um palanque no Rio que reúna Ciro (Gomes) e Lula. É assim no Ceará. A eleição no Rio é para ganhar. Derrotar o Bolsonaro aqui, no berço dele, é a melhor contribuição que podemos dar para o próximo presidente. Acho importante ter apoio do Eduardo Paes e do Rodrigo Maia. O César Maia sempre votou em mim. O próprio Rodrigo diz isso.

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