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Frentistas estão com medo de perder emprego por culpa de Kim Kataguiri; entenda

Veja o Kim Kataguiri
Kim Kataguiri. Foto: Divulgação

Segundo Congresso em Foco, sindicatos vinculados à Federação Nacional dos Empregados de Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) demonstram preocupação com relação a um projeto de lei do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) que revoga a obrigatoriedade da contratação de frentistas em postos de combustíveis.

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Frentistas temem Kim Kataguiri

A federação sindical teme que o projeto represente o fim da categoria.

Esse projeto em questão é o PL 2792/2019. Seu texto não fala expressamente em desobrigar a contratação de frentistas, mas sim em autorizar a implementação do sistema de atendimento self-service, comumente utilizado em postos de combustíveis norte-americanos e europeus, em que os clientes acessam as bombas e abastecem seus carros por conta própria, sem passar por um funcionário no processo.

Atualmente, a modalidade de atendimento é proibida pela lei 9956/2000, que é revogada no projeto do deputado do MBL, filiado ao DEM.

O parlamentar defende o projeto afirmando que a atual lei não é mais compatível com a realidade brasileira. “Essa é uma legislação da época do Fernando Henrique Cardoso, e não faz mais sentido existir.

Além disso, você ter uma proibição no exercício de uma atividade privada, com adoção de tecnologia A, B ou C, não faz o menor sentido em uma perspectiva liberal”, disse. Além disso, o deputado considera pouco produtivo o atual modelo de funcionamento dos postos de combustíveis, havendo a necessidade de direcionar parte da categoria a setores mais estratégicos da economia.

Em nota, a Fenepospetro afirma que “a mudança provocaria demissão de 500 mil frentistas”, e acusa Kataguiri de ser o responsável por um “estopim do desemprego em massa” ao propor o projeto.

O parlamentar considera exagerado o temor da categoria. “Isso não significa o fim da profissão de frentista. Mesmo em países que adotaram as bombas de autosserviço, os postos escolhem continuar tendo frentistas, seja porque podem prestar outros serviços, seja por preferência dos clientes”, defendeu.

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