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Frustração do mercado com governo Bolsonaro se deve a “leitura excessivamente otimista”

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Da BBC:

No início de 2019, Zeina Latif, então à frente do departamento de economia da XP Investimentos, não achava que as projeções do mercado para aquele que seria o primeiro ano de governo Bolsonaro iriam se materializar.

A mediana das expectativas de bancos e consultorias reunidas pelo Banco Central no Boletim Focus sinalizava uma alta de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Passado um ano, as estimativas para o indicador, que o IBGE divulga nesta terça-feira (4), não passam de 1,2%.

“Uma análise que eu fazia era de que teria reforma da Previdência. A gente não sabia quão ambiciosa, mas era óbvio que teria.”

“A provocação que eu fazia era a seguinte: tá bom, passada a reforma da Previdência, a gente não vai ter um grande ímpeto reformista — e lamentavelmente isso aconteceu.”

Para ela, a frustração das expectativas sobre 2019 se deve, em parte, a uma “leitura excessivamente otimista em relação à capacidade de entrega do governo, de reformas”.

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