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“Fui acusado de ser do PCC sem cometer crime”, diz empresário de ônibus após prisão

O empresário Valter da Silva Bispo foi preso e liberado oito meses depois. Foto: Reprodução

O empresário Valter da Silva Bispo (55), presidente da Transcap, foi preso em agosto de 2022 durante operação contra a infiltração do PCC (Primeiro Comando da Capital) no transporte público da capital paulista e absolvido cerca de um ano depois. Apesar de ter sido absolvido, ele diz que vive com traumas por ter sido acordado de madrugada e algemado diante da família e de vizinhos.

“Eu era criminoso do PCC sem nunca ter cometido um crime na vida. A minha cara estava estampada na televisão como do PCC sem ter feito um crime na vida. Então, isso é muito complexo para uma pessoa que sempre foi íntegra”, afirmou à Folha de S.Paulo. Ele relata que já teve um seguro de carro recusado e um visto americano cancelado por conta da “passagem pela polícia”.

Denunciado pelo Ministério Público por supostamente extorquir um grupo de pessoas ligadas à Transcap, Bispo culpa os promotores responsáveis pelo caso por não ouvirem testemunhas que poderiam garantir sua inocência e afirma que eles querem “ficar na mídia” para se candidatarem a cargos políticos.

“Eu digo assim: o promotor que se candidata a deputado federal, que quer ser senador, que quer ser presidente da República, ele quer ficar na mídia. Independentemente de qual pai de família que ele vai matar. Independentemente qual a família que ele vai desmoronar. Independentemente de quem ele vai atingir”, prossegue.

Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), ele foi solto porque “na fase processual, não ocorreu a produção de provas contundentes para a condenação do réu”.

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