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Funcionário da Claro é investigado por empréstimos falsos com biometria de clientes

Loja da Claro em shopping de Santa Catarina. Foto: Divulgação

Um funcionário de uma loja da Claro é investigado por coletar a biometria facial de 80 clientes da empresa para roubar dinheiro por meio de empréstimos. Ele foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC) chamada “Fakemetria”.

O suspeito trabalha em uma loja autorizada da operadora em Joinville (SC) e pedia uma foto da pessoa durante a venda de linhas telefônicas. A imagem era usada para abrir contas no nome do cliente em bancos digitais e conseguir a liberação de empréstimos.

Ele se aproveitava de um sistema da Claro que indicava quem tinha boa pontuação de crédito. Em alguns casos, o funcionário usava o próprio celular com aplicativos de bancos digitais para coletar a imagem da vítima e efetuar o empréstimo.

“As prestações não eram pagas e, após meses, a vítima era notificada pelo banco para explicar a dívida. Só de um banco contabilizamos 80 casos”, contou o delegado Vinícius Ferreira, responsável pelo caso. Os valores dependiam do crédito disponível para o cliente e variavam de R$ 500 a R$ 5 mil. No total, o prejuízo foi e ao menos R$ 320 mil, segundo a Polícia Civil.

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