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Funcionários de escola viram réus 8 anos depois da morte de aluna em excursão

Victoria Natalini foi encontrada morta após desaparecer em passeio da escola. Foto: Reprodução

Dois professores e três gestores da escola Waldorf Rudofl Steiner, em São Paulo, se tornaram réus por abandono de incapaz no aso da estudante Victoria Mafra Natalini, que desapareceu durante excursão escolar e foi encontrada morta. O caso ocorreu em 2015 durante passeio em uma fazenda em Itatiba, no interior do estado. A informação é do g1.

O juiz Ezaú Messias dos Santos, do Foro de Itatiba, aceitou a denúncia contra os funcionários da escola e determinou o arquivamento de inquérito policial que apurava possível crime de homicídio sem a identificação do autor da morte. Em julho deste ano, o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) já tinha indiciado os dois professores que estavam com os alunos à época, alegando que eles foram omissos com as obrigações.

O delegado Nilson Lucas Júnior determinou o indiciamento por abandono de incapaz com resultado morte. A pena para o crime varia entre quatro e doze anos de reclusão caso haja condenação.

EM 2014, Victoria e outros 30 alunos faziam um trabalho extracurricular na Fazenda Pereiras, em Itatiba. A estudante afirmou que iria ao banheiro sozinha e os professores deram a permissão. “No trajeto, por motivos ainda não esclarecidos, a vítima veio a óbito, tendo o seu corpo sido abandonado em meio a um matagal, em local totalmente ermo”, relatou o promotor.

Segundo a denúncia, os professores prosseguiram com as atividades e “ninguém percebeu a ausência de Victoria por horas”. Ela foi encontrada sem vida após uma força-tarefa fazer buscas na região e exames concluíram que ela morreu por “asfixia mecânica, na modalidade de sufocação direta”.

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